segunda-feira, 27 de junho de 2011

Riacho de vida



Nossa vida corre 
nossa esperança morre
nossa vida se esvai
nossa dor , de nós nunca sai

O rio de dor segue seu curso
sem dó, segue seu rumo
Sem arrependimento
Pois esse é seu talento

E com isso vamos ficando
morrendo, envelhecendo
definhando no decorrer da vida
Contando nos dedos as coisas boas e ruins

sabendo que só lembranças levaremos daqui
que nada é eterno
nem dor, nem prazer
seu dia é escuro, sua noite: clarão

podemos apenas sentar e esperar?
O fluxo da vida completar seu rumo
Ou devemos desviar nosso riacho do destino
e fazer o rio correr por onde queremos?

Stanley Wolf!

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